CÁLCULO DE SOBREPREÇO E DE SUPERFATURAMENTO EM OBRAS PÚBLICAS
PROF. André Pachioni Baeta
APRESENTAÇÃO E VANTAGENS DO CURSO
O Poder Público necessita incrementar sua eficiência na gestão de obras e serviços de engenharia. Para aprimorar a governança dos recursos investidos em obras públicas são necessários, além de um bom projeto e de uma licitação bem-sucedida, uma eficiente fiscalização e gestão contratual. Os órgãos de controle também podem desempenhar um papel central nesse processo, coibindo desvios e agindo de forma preventiva para sanear as irregularidades ainda na fase de licitação.
A maior parte dos problemas nas contratações de obras públicas costuma ser percebida somente na fase contratual, demandando atuação imediata de todos agentes envolvidos no processo para mitigar impactos significativos na qualidade, no custo ou no prazo de execução dos empreendimentos.
O curso tem como objetivo central apresentar aos servidores que atuam no controle de obras públicas e serviços de engenharia orientações técnicas e legais atualizadas sobre a programação ora proposta, abordando, dentre outros, os seguintes aspectos:
- demonstrar os procedimentos para análise e auditoria de planilhas orçamentárias de obras públicas;
- conceituar os conceitos de sobrepreço e superfaturamento, bem como os métodos de cálculo;
- analisar taxas de encargos sociais e de taxas de BDI;
- apresentar os principais sistemas referenciais de custos da Administração Pública e forma de utilizá-los para análise dos orçamentos de obras; e
- apresentar passos para a realização da auditoria de quantitativos de serviços de uma planilha orçamentária.
PÚBLICO-ALVO
– Gestores e fiscais de abras;
– Gerentes de contratos de obras;
– Engenheiros;
– Arquitetos;
– Auditores;
– Gestores Públicos;
– Orçamentistas;
– Servidores públicos e profissionais relacionados com o processo de contratação e concorrência pública de infraestrutura;
– Peritos judiciais;
– Auditores;
– Servidores de órgãos de controle interno e externo.
QUAIS SÃO OS DIFERENCIAIS DO CURSO?
• Carga Horária de 06 horas
• Material Didático Exclusivo On-Line
• Acessível 24 horas por dia
• Aulas em vídeo HD
• 100% online
• Flexibilidade
• Mais tempo livre
• Economia
CONTEÚDO DO TREINAMENTO
Análise e Auditoria de Orçamentos
Curva ABC de Serviços
Roteiro Passo a Passo para Elaborar uma Curva ABC de Serviços
Seleção e Tamanho da Amostra
Seleção dos Custos Referenciais
Ajustes nas Composições Referenciais de Preços
O que Fazer Quando não são Encontrados Preços Referenciais para Alguns Serviços?
Técnicas para obtenção de preços paradigmas para serviços Especiais;
Uso de Notas Fiscais;
Uso de preços praticados em outras obras;
Uso da média de preços das demais licitantes;
Uso de cotações diretas obtidas junto a fornecedores;
Utilização de Métodos Estatísticos e Econométricos;
Método de expurgo do lucro espúrio (método do produto bruto mitigado);
Curva ABC de Insumos
Auditoria dos Quantitativos de Serviços
Erros mais cometidos
A influência do critério de medição e pagamento dos serviços
Particularidades das empreitadas por preço global. O que fazer quando foram constatadas superestimativas ou subestimativas de quantitativos? Qual é o entendimento do TCU sobre o assunto?
Definição do cronograma de pagamentos nas empreitadas por preço global.
Estudos de casos.
Análise da taxa de BDI
Exigência de detalhamento do BDI
Parcelas que compõem o BDI
Despesas Financeiras
Administração Central
Impostos
Seguros e Garantia
Riscos (Incertezas e Contingências)
Remuneração
Obtenção de um BDI de referência
Acórdão 2.622/2013 – Plenário – Faixa referencial de BDI do TCU para obras públicas
Utilização de Sistemas Referenciais de Preços na Auditoria de Obras
Disposições do Decreto 7983/2013 e das Leis 13.303/2016 e 11.462/2011
Como utilizar tabelas referenciais de custos.
Outros Sistemas Referenciais de Preços
Exemplos de adaptações nas composições referenciais do Sinapi
Analisando um Orçamento com o Sinapi
Uso de composições representativas
Cálculo do Sobrepreço e Superfaturamento
Conceituação
Superfaturamento de Preços; métodos de cálculo
Método da Limitação dos preços unitários.
Método da Limitação do preço global.
Método do Desconto
Método do Balanço
Superfaturamento de Quantidades
Jogo de Planilha
Superfaturamento de Qualidade
Superfaturamento decorrente de Reajustamentos Irregulares
Superfaturamento decorrente da antecipação de pagamentos.
Superfaturamento decorrente da alteração da metodologia executiva.
Superfaturamento decorrente da prorrogação injustificada do contrato.
Roteiro para quantificação de dano ao erário.
A influência das Datas-bases dos preços paradigmas.
ANDRÉ PACHIONI BAETA
O Professor André Pachioni Baeta é engenheiro graduado pela Universidade de Brasília. Desde 2004, exerce o cargo de Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, atuando na fiscalização e controle de obras públicas. Participou, como integrante da equipe de auditoria ou como supervisor da fiscalização, de diversas auditorias de obras públicas. Ocupou por três anos o cargo de direção da divisão encarregada da gestão do conhecimento do TCU em auditoria de obras, bem como do desenvolvimento de métodos e procedimentos relativos ao tema. Área também incumbida de auditar os sistemas referenciais de preços da Administração Pública Federal. Dentre outros trabalhos, foi responsável pela elaboração do Roteiro de Auditoria de Obras Públicas do TCU. Atualmente, exerce a função de Assessor de Ministro do TCU. É autor dos livros “Orçamento e Controle de Preços de Obras Públicas” e “Regime Diferenciado de Contratações Públicas – Aplicado às Licitações e Contratos de Obras Públicas”, publicados pela Editora Pini, e coautor do livro “Lei Anticorrupção e Temas de Compliance”, editado pela Editora Juspodivm. Também é conferencista em diversos eventos e instrutor da Escola de Administração Fazendária (ESAF), do Conselho Nacional de Justiça, do Ministério das Cidades, do Instituto Serzedello Corrêa – TCU e de outras empresas, onde ministra cursos sobre RDC, licitação e fiscalização de contratos, auditoria e orçamentação de obras públicas. Foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas – Ibraop para os biênios 2013/2014 e 2015/2016. Ainda no âmbito do Ibraop, coordenou a elaboração das Orientações Técnicas OT-IBR 004/2012 (Precisão do Orçamento de Obras Públicas) e OT-IBR 005/2012 (Apuração do Sobrepreço e Superfaturamento em Obras Públicas).
INVESTIMENTO
R$ 399,00
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